Rolante (RS) se torna a primeira Capital Estadual do Bitcoin no Brasil

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

A cidade de Rolante, com pouco mais de 20 mil habitantes, acaba de ser reconhecida oficialmente como a Capital Estadual do Bitcoin no Brasil.

Reunião da CAM na ALRS no dia 29 de abril de 2025 (YouTube)

O que começou como um movimento local de educação e adoção do Bitcoin no interior do Rio Grande do Sul agora se transforma em um marco nacional. A cidade de Rolante, com pouco mais de 20 mil habitantes, acaba de ser reconhecida oficialmente como a Capital Estadual do Bitcoin, um feito inédito no Brasil.

O título foi concedido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul por meio do Projeto de Lei 63/2024, de autoria da deputada estadual Delegada Nadine (PSDB), aprovado em decisão conclusiva pela Comissão de Assuntos Municipais no final de abril de 2025. Com isso, Rolante assume simbolicamente a liderança no uso cotidiano e na integração do Bitcoin à economia local.

Mas esse reconhecimento não veio do nada. Rolante ganhou destaque graças ao projeto “Bitcoin é Aqui!”, liderado por Ricardo Stim, que mobilizou a comunidade com iniciativas educacionais e incentivou comerciantes a aceitarem Bitcoin como forma de pagamento. Hoje, a cidade conta com mais de 500 estabelecimentos que já operam com a moeda digital, um número que chama atenção até mesmo em comparação com grandes centros urbanos.

Enquanto outras cidades e estados ainda discutem a regulação e a integração de criptoativos, Rolante saiu na frente, mostrando que é possível implementar o uso do Bitcoin de maneira prática, educativa e segura no comércio local.

Essa conquista não é apenas simbólica — ela representa um passo importante para o reconhecimento das criptomoedas como parte legítima da economia brasileira. Rolante se torna um exemplo vivo de que a descentralização e a liberdade financeira podem, sim, caminhar lado a lado com a realidade do dia a dia.

Como educador e entusiasta do Bitcoin, ver esse tipo de avanço aqui no Brasil me enche de entusiasmo. A revolução silenciosa que muitos ignoraram está cada vez mais visível — e começou por uma pequena cidade do sul.

Bitcoin atinge recorde histórico com mercado otimista na posse de Trump

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

Valor do bitcoin chegou aos US$ 109.588, maior valor histórico da criptomoeda



O Bitcoin alcançou nas últimas 24 horas, um novo marco, cotado a impressionantes US$ 109.588, consolidando o maior valor histórico da criptomoeda. O movimento coincide com a expectativa pela posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, refletindo o otimismo do mercado cripto com o início do novo governo da maior economia global.

Segundo João Zecchin, sócio da Fuse e cofundador da BRX, o mercado reagiu de forma quase celebrativa à posse de Trump, que ele define como “o primeiro crypto president”. Zecchin acredita que a valorização também está associada à possibilidade de os Estados Unidos adotarem uma reserva estratégica em Bitcoin, além do impacto da memecoin do ex-presidente, que ganhou força apesar das polêmicas. “Essa alta é mais uma comemoração, já que a eleição aconteceu há dois meses, mas mostra que o mercado aprova Trump”, destacou.

Valter Rebelo, analista da Empiricus Research, ressalta que o novo governo poderá trazer mudanças significativas no eixo regulatório do setor. “As propostas vão além de reservas em Bitcoin; podem criar segurança jurídica para projetos de criptoativos e facilitar a integração entre o sistema bancário tradicional e a tecnologia blockchain. Ativos DeFi também devem se beneficiar desse cenário”, explica.

Para Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, as projeções de longo prazo para o Bitcoin seguem otimistas. Baseando-se em análises de fluxo e Fibonacci, o ativo pode atingir novas faixas de preço, como US$ 112.877 e US$ 119.200, no médio prazo.

Essa conquista histórica demonstra a crescente relevância do Bitcoin no mercado financeiro global. Para aprofundar seu conhecimento sobre Bitcoin e o universo cripto, explore os conteúdos exclusivos aqui no Cidade Bitcoin.

 

Bitcoin: O colapso do dólar pode levar o BTC a US$ 300 mil em 2025?

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

O Bitcoin segue em uma trajetória promissora, com especulações indicando que pode alcançar a impressionante marca de US$ 300.000 até o fim de 2025.

Essa previsão otimista não se baseia apenas em análises de mercado favoráveis, mas também em fundamentos sólidos que sustentam essa expectativa. A crescente adoção institucional e as novas estratégias de investimento são fatores que apontam para um futuro de forte valorização do Bitcoin, sem sinais de desaceleração. Mas o que impulsiona essa perspectiva tão ambiciosa?

Enquanto o Bitcoin vive um momento de valorização, o dólar americano enfrenta uma desvalorização sem precedentes. De acordo com Peter H. Diamandis, a perda de valor da moeda americana é, em média, de 14% ao ano, o que levanta sérias preocupações sobre a estabilidade dos ativos em moedas tradicionais. Em um cenário de instabilidade econômica, o Bitcoin começa a ser visto como uma alternativa para proteger contra a queda das moedas fiduciárias. Em vez de simplesmente acompanhar a inflação, o Bitcoin surge como uma opção para preservar e até aumentar o valor ao longo do tempo.

A crescente euforia institucional

A aceitação do Bitcoin por grandes instituições financeiras tem ganhado força, o que está ajudando a solidificar sua posição como uma classe de ativos legítima. A perspectiva de que várias nações possam adotar o Bitcoin como parte de suas reservas estratégicas também tem sido discutida, com Simon Gerovich, CEO da Metaplanet, sugerindo que outros países seguirão os passos dos Estados Unidos caso o governo americano faça tal movimento. Isso indicaria uma nova era de adoção global da criptomoeda.

Metaplanet: a resposta asiática à MicroStrategy

A Metaplanet, empresa listada na bolsa de Tóquio, é considerada o equivalente asiático da MicroStrategy, dos Estados Unidos. Com uma estratégia focada no investimento em Bitcoin, a empresa viu suas ações subirem impressionantes 1.900%, sendo 1.762 BTC atualmente mantidos em seu portfólio. Esse movimento foi um fator chave para o sucesso da Metaplanet, ajudando-a a superar dificuldades econômicas e a consolidar sua posição no mercado.

Bitcoin como uma reserva estratégica: implicações geopolíticas

A possível adoção do Bitcoin como uma reserva estratégica pode causar grandes mudanças no cenário geopolítico global. Se o governo dos Estados Unidos tomasse essa decisão, outros países provavelmente se veriam pressionados a seguir o exemplo para não perder relevância econômica e tecnológica. Isso elevaria a demanda por Bitcoin, consolidando sua legitimidade como um ativo de valor reconhecido mundialmente.

A resiliência do Bitcoin diante dos desafios

Apesar de suas vulnerabilidades tecnológicas e riscos regulatórios, o Bitcoin tem se mostrado extremamente resiliente, superando proibições em países como a China e enfrentando obstáculos regulatórios na Índia e Rússia. Essa robustez, combinada com sua natureza descentralizada, é um dos principais fatores que reforçam a confiança dos investidores e garantem seu potencial de valorização no longo prazo.

O caminho do Bitcoin parece estar apenas começando. À medida que se posiciona como um hedge contra a desvalorização das moedas tradicionais e como uma oportunidade de investimento atraente, o Bitcoin está desempenhando um papel crucial no futuro do sistema financeiro. A meta de US$ 300.000 está se aproximando cada vez mais e, com os recentes desenvolvimentos, essa possibilidade pode estar mais perto do que imaginamos.

MicroStrategy inicia 2025 com compra de US$ 101 milhões em Bitcoin

A MicroStrategy começou o ano de 2025 expandindo sua reserva de Bitcoin, que agora totaliza 447.470 BTC, o equivalente a cerca de US$ 44,4 bilhões na cotação atual.

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

Michael Saylor, presidente da empresa, anunciou nesta segunda-feira (6), em suas redes sociais, a aquisição de mais 1.070 BTC, por aproximadamente US$ 101 milhões. O preço médio pago foi de US$ 94.004 por unidade, um valor inferior à cotação do Bitcoin no mesmo dia, que estava em US$ 99.300, de acordo com o CoinGecko.

Saylor também compartilhou que a empresa registrou um rendimento em Bitcoin de 48% no quarto trimestre de 2024 e 74,3% no ano fiscal de 2024, resultados obtidos graças à sua estratégia de compras regulares tanto em períodos de alta quanto de baixa. Com isso, a MicroStrategy formou sua atual reserva pagando, em média, US$ 62.503 por Bitcoin.

Planos de novas aquisições

Conforme documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a última compra de Bitcoin ocorreu entre os dias 30 de dezembro e 5 de janeiro, no mesmo período em que a empresa vendeu 319.586 ações.

Essas vendas fazem parte de um plano maior para levantar capital. A MicroStrategy ainda possui US$ 6,7 bilhões em ações disponíveis para venda e projeta arrecadar até US$ 42 bilhões ao longo dos próximos três anos, combinando a venda de ações e títulos de renda fixa.

Na última sexta-feira (3), a empresa revelou um novo movimento para arrecadar mais US$ 2 bilhões com a emissão de ações preferenciais. O objetivo é reforçar seu caixa para continuar adquirindo Bitcoin.

A oferta inicial dessas ações está prevista para o primeiro trimestre de 2025, mas dependerá das condições do mercado. Essas ações preferenciais podem oferecer dividendos e, eventualmente, serem convertidas em ações Classe A da MicroStrategy.

Com essa estratégia agressiva, a MicroStrategy se mantém na liderança como a empresa pública com a maior reserva de Bitcoin no mundo, reforçando sua aposta na criptomoeda como uma ferramenta estratégica de longo prazo.

Halving do Bitcoin: uma oportunidade de ouro em 2024

O halving é amplamente reconhecido como um evento de grande importância para o mercado cripto, e agora pode estar vivendo um dos momentos mais decisivos e transformadores de sua história.

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

O aguardado halving do Bitcoin está se aproximando, previsto para ocorrer entre a segunda quinzena e o final de abril. Esse evento, conhecido por sua enorme relevância para o mercado cripto, pode estar prestes a atravessar um dos momentos mais decisivos e transformadores de sua história. O halving acontece a cada quatro anos e traz uma mudança significativa na dinâmica de oferta do Bitcoin, reduzindo pela metade a recompensa dada aos mineradores pela validação de novos blocos de transações. O objetivo é preservar o valor do ativo por meio da escassez. Em 2024, a recompensa cairá de 6,25 para 3,125 bitcoins, com a redução iniciando no bloco número 840.000. Historicamente, o preço do Bitcoin tende a subir entre dois a três meses após o halving, mas este ano há um fator adicional: a recente aprovação de ETFs de Bitcoin pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Esse avanço no mercado ampliará o acesso e a distribuição do ativo, agindo como um catalisador para sua valorização antes mesmo do halving. Com isso, a atenção sobre o Bitcoin atinge níveis sem precedentes. Atualmente, o preço da criptomoeda já superou os US$ 69 mil, seu maior valor em três anos, segundo dados do CoinMarketCap. A expectativa é que, com a combinação de fatores atuais, o preço do Bitcoin possa alcançar patamares inéditos, com chances reais de ultrapassar os US$ 100 mil em breve.

Como se preparar para o halving?

O halving segue uma lógica de escassez programada, uma característica fundamental do Bitcoin desde sua criação. Essa estratégia busca simular o comportamento de recursos finitos, como o ouro, o que tende a valorizar a criptomoeda e torná-la um bem de produção limitada.

Com a redução da recompensa para os mineradores, será necessário aumentar o esforço para manter a rentabilidade, o que pode resultar em um equilíbrio que favorece o aumento do preço. Contudo, além da dinâmica de oferta e demanda, o evento deste ano tem o potencial de consolidar as criptomoedas como uma classe de ativos mais viável.

Embora o mercado cripto ainda seja jovem, sua capacidade de atrair investidores institucionais e individuais cresce a cada dia, com pessoas em busca de diversificação e participação em uma nova era de inovação. As tendências atuais sugerem não apenas uma valorização do Bitcoin, mas também um ponto de inflexão na maturidade do setor.

Do ponto de vista prático, muitos negócios e empresas já aceitam criptomoedas como forma de pagamento. Isso demonstra que essas tecnologias estão resolvendo problemas reais e oferecendo modelos de negócios inovadores. Portanto, agora é o momento de se posicionar e explorar todas as possibilidades do mercado.

As instituições financeiras também desempenham um papel essencial nesse cenário. É crucial que as empresas estejam preparadas para atender a uma demanda crescente e cada vez mais sofisticada.

Aspectos como a custódia de ativos digitais, o entendimento dos mecanismos de compra e venda, o conhecimento sobre as ofertas existentes e a educação do consumidor serão fundamentais para garantir que o setor continue seu crescimento de forma saudável e sustentável.

À medida que o halving de 2024 se aproxima, é certo que o Bitcoin não apenas tem o potencial de aumentar sua valorização, mas também de demonstrar sua resiliência, inovação e viabilidade a longo prazo. Para pessoas físicas, mineradores e empresas, o momento é de agir com visão estratégica, perspicácia e compromisso com a adoção responsável das criptomoedas. Todos os envolvidos têm um papel crucial nesse processo.

Bitcoin se destaca com alta de 72% no primeiro trimestre, enquanto o Ibovespa registra o pior desempenho entre as bolsas; quais são os motivos?

Enquanto o Bitcoin experimenta uma valorização expressiva, o Ibovespa enfrenta dificuldades, refletindo fatores econômicos e políticos que impactam o mercado brasileiro.

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

Enquanto as expectativas frustradas impactaram negativamente o Ibovespa, fazendo o índice registrar perdas superiores a 4% no primeiro trimestre, investimentos como Bitcoin e ouro se destacaram nos primeiros três meses de 2024.

De acordo com o levantamento feito pelo consultor de dados financeiros Einar Rivero, da Elos Ayta, o Bitcoin foi o principal destaque do período, registrando um aumento de 72,20% entre janeiro e março. Apenas em março, o criptoativo obteve ganhos de 16,61%.

O crescimento do mercado de Bitcoin pode ser atribuído ao aumento da demanda por ETFs (fundos de índice) da criptomoeda. Além disso, há uma grande expectativa em relação ao próximo halving, processo que acontece a cada quatro anos e reduz pela metade a emissão de novos tokens.

No setor dos metais, o ouro também teve um bom desempenho, registrando valorizações de 10,97% em março e 21,13% no primeiro trimestre.

De acordo com a análise do Julius Baer, o otimismo do mercado é impulsionado pela ‘corrida do ouro’ na China, pela continuidade das compras dos bancos centrais e pelas expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Mercado Bitcoin: O Unicórnio Brasileiro que Desbravou o Mundo das Criptomoedas Antes de Virar Tendência

Criado em 2013 pelos irmãos Gustavo e Maurício Chamati, o Mercado Bitcoin alcançou o status de unicórnio em 2021, superando a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado após um investimento de US$ 200 milhões liderado pelo SoftBank.

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

Lançado em outubro de 2008 por Satoshi Nakamoto — um pseudônimo cuja identidade permanece um mistério até hoje —, o Bitcoin ainda era desconhecido no Brasil quando os irmãos Gustavo e Maurício Chamati decidiram apostar na criptomoeda, não como um investimento, mas como uma oportunidade de negócio. Assim, em 2013, nasceu o Mercado Bitcoin, que, em 2021, se tornou o primeiro unicórnio brasileiro do setor cripto após um investimento de US$ 200 milhões liderado pelo SoftBank.

O Mercado Bitcoin começou a lucrar apenas em 2017, impulsionado pela crescente popularidade do Bitcoin e pela consolidação do mercado de criptoativos. No entanto, também enfrentou desafios: em 2022, a empresa reduziu sua equipe devido ao impacto do cenário econômico global, marcado pela alta dos juros e a inflação acelerada.

Em 2019, os irmãos Gustavo e Maurício Chamati deixaram a gestão do Mercado Bitcoin, assumindo posições no conselho da holding controladora, a 2TM, que também ajudaram a fundar. Atualmente, a empresa é liderada pelo CEO Reinaldo Rabelo. Confira a seguir a trajetória desse unicórnio brasileiro.

Primeiros anos: “Ninguém sabia o que era bitcoin”

Formado em Administração, Gustavo sempre teve o desejo de empreender, algo que começou a cultivar ainda na faculdade. Durante anos, ele pesquisou mercados e oportunidades, até se deparar com uma tecnologia promissora, capaz de transformar o setor financeiro: o Bitcoin. A descoberta aconteceu ao folhear uma revista, como contou à Época NEGÓCIOS em 2021: “Na época, nem entendia o conceito de moeda digital, mas a curiosidade me levou a estudar o assunto.”

O potencial revolucionário do Bitcoin logo chamou sua atenção. Gustavo percebeu que a tecnologia resolvia um problema inédito: a posse e transmissão de propriedades digitais, um conceito que se tornaria a base para as inovações em blockchain e criptoativos.

Com essa visão, ele e seu irmão Maurício reuniram uma pequena equipe — com menos de dez integrantes — disposta a explorar e aprender sobre a tecnologia do zero. ‘Precisávamos de pessoas autodidatas, capazes de entender a tecnologia por conta própria. Esse foi nosso maior desafio’, relembra Gustavo. Como pioneiros, o grupo não tinha referências ou apoio externo e precisou confiar no próprio julgamento para tomar decisões e construir o negócio.

Boom de 2017

Em 2017, o Bitcoin experimentou uma valorização meteórica, conquistando reconhecimento global. Aproveitando o momento, a startup Mercado Bitcoin cresceu de forma impressionante, aumentando sua equipe de 8 para 90 colaboradores em apenas um ano. Além disso, registrou um crescimento de 60 vezes em faturamento, número de clientes e volume de negócios. “Estávamos bem posicionados e soubemos escalar”, relembra Gustavo.

Porém, a expansão acelerada trouxe desafios significativos. Gustavo descreve o período como uma “loucura”, com contratações tão rápidas que mal havia tempo para treinar os novos colaboradores, especialmente na área de tecnologia. “Realizávamos o processo seletivo no domingo e o contratado começava na segunda-feira”, conta. “O aprendizado era prático, crescemos de forma desordenada e sem tempo para planejar”, admite.

A estabilização só veio em 2018, e, em 2019, Gustavo e Maurício deixaram a liderança operacional para integrar o conselho de administração da 2TM, holding que fundaram para gerir o negócio. Hoje, a 2TM também controla outras empresas, como Meubank, Bitrust, MBDA, Clearbook, MezaPro, Blockchain Academy e ParMais.

Operação impulsionada por investimentos estratégicos

Em julho de 2021, o Mercado Bitcoin recebeu seu maior investimento externo até então: o SoftBank aportou US$ 200 milhões, elevando a valuation da startup para US$ 2,1 bilhões e conferindo-lhe o status de unicórnio. Mais tarde, em setembro, a rodada de investimentos foi ampliada com um aporte adicional de US$ 50,3 milhões, contando com a participação dos fundos americanos 10T e Tribe Capital, especializados em blockchain. Também participaram da rodada os investidores brasileiros Traders Club, Pipo Capital e Endeavor, por meio do fundo Scale Up Ventures Fund.

De acordo com informações da plataforma, o Mercado Bitcoin possui mais de 2 milhões de clientes e já negociou mais de R$ 20 bilhões.

Bitcoin alcança novo recorde ao superar marca de US$ 69,2 mil

O bitcoin atingiu um novo marco histórico

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

Nesta terça-feira (5), o bitcoin atingiu um novo marco histórico, ultrapassando seu recorde anterior. A criptomoeda foi cotada a US$ 69,2 mil (cerca de R$ 342,4 mil), superando o pico alcançado em novembro de 2021, quando chegou a cerca de US$ 69 mil (R$ 341,4 mil).

Esse movimento ascendente foi impulsionado pelo crescente interesse dos investidores em produtos relacionados a criptoativos nas bolsas de valores dos Estados Unidos. Desde a aprovação pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) de 11 ETFs (fundos de índice) de bitcoin no final de janeiro, o interesse tem aumentado significativamente.

A valorização meteórica do bitcoin, que mais que dobrou desde outubro do ano anterior, representa uma mudança marcante em relação a 2022, quando problemas corporativos e falências afetaram a confiança dos investidores no mercado de criptomoedas.

Além disso, a expectativa de redução das taxas de juros globais também contribui para impulsionar o ativo. Nos Estados Unidos, há a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode iniciar um ciclo de cortes das taxas básicas ainda neste ano, levando os investidores a buscar ativos mais voláteis e de maior rendimento.

Os investidores também estão se posicionando no bitcoin antes do evento de “halving” previsto para abril, um evento que ocorre a cada quatro anos e reduz pela metade a taxa de liberação de bitcoins para os mineradores.

Além disso, a demanda corporativa também está impulsionando o interesse dos investidores em criptoativos, com empresas como MicroStrategy e Reddit aumentando suas reservas de bitcoin nos últimos meses.

Com esses fatores combinados, o bitcoin continua a ganhar destaque como uma classe de ativos cada vez mais relevante nos mercados financeiros globais.

*Com informações da agência de notícias Reuters

ETF SPOT BITCOIN DA BLACKROCK COMEÇOU HOJE A SER NEGOCIADO NO BRASIL

O fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista da BlackRock fez sua estreia no Brasil

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

O fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista da BlackRock fez sua estreia no Brasil nesta manhã (01/03), de acordo com um relatório da maior plataforma de notícias do mercado financeiro no Brasil, InfoMoney. O lançamento segue o anúncio da BlackRock de que os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de seu ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39) começaram a ser negociados na B3, bolsa de valores do Brasil, hoje, de acordo com a reportagem.

“Nossa jornada de ativos digitais tem sido sustentada pelo objetivo de fornecer veículos de acesso de alta qualidade aos investidores”, disse Karina Saade, presidente da BlackRock no Brasil. “O IBIT39 é uma progressão natural dos nossos esforços ao longo de muitos anos e baseia-se nas capacidades fundamentais que estabelecemos até agora no mercado de ativos digitais.”

O IBIT39 estará inicialmente disponível para investidores qualificados, com o acesso ao varejo esperado nas próximas “semanas”. A taxa de administração do IBIT39 é fixada em 0,25%, com isenção de um ano e redução para 0,12% após atingir US$ 5 bilhões em ativos sob gestão.

Nos Estados Unidos, onde os ETFs à vista de Bitcoin foram liberados pelos reguladores em janeiro, o ETF de Bitcoin da BlackRock emergiu como a opção mais popular, acumulando mais de US$ 9 bilhões em ativos desde o lançamento. De acordo com dados da Bloomberg, o ETF da BlackRock atraiu ontem um recorde de US$ 612 milhões em entradas em um único dia.

Apesar do sucesso dos ETFs de Bitcoin , Saade enfatizou que o lançamento da BlackRock no Brasil e nos Estados Unidos não constitui um endosso ao Bitcoin em si, mas sim um reconhecimento de sua relevância como classe de ativos. “Nosso objetivo é atender nossos clientes com produtos seguros e transparentes. Não temos nenhuma recomendação ou qualquer expectativa em relação ao Bitcoin em si”, explicou Saade.

Riot Platforms e CleanSpark ampliam investimentos para mineração antes do halving

Grandes players do universo do Bitcoin ampliam investimentos

Por: Paulo Dantas/ Educador Bitcoin

De acordo com a Blockworks, a empresa de mineração de Bitcoin Riot Platforms comprou 31.500 mineradores adicionais da MicroBT por US$ 97,4 milhões, com o objetivo de aumentar sua capacidade de taxa de hash de automineração em suas instalações em Rockdale, TX, de 12,4 exahashes por segundo (EH/s) para 15,1 EH/ s até o final de julho. A aquisição de máquinas refrigeradas a ar M60S faz parte do plano da Riot para substituir 17.000 mineradores com baixo desempenho e adicionar mais 14.500. A meta de taxa de hash da empresa para o final de 2024 é de 31 EH/s, à medida que continua a expandir suas instalações em Corsicana, TX.

Enquanto isso, a CleanSpark, uma concorrente com sede em Las Vegas, concluiu a aquisição de três data centers no Mississippi como parte de um acordo em dinheiro de US$ 19,8 milhões. Espera-se que a aquisição aumente a taxa de hash operacional da CleanSpark em aproximadamente 2,4 EH/s. Tanto a Riot Platforms quanto a CleanSpark estão tomando essas medidas para aumentar a taxa de hash e otimizar a eficiência em preparação para o halving do Bitcoin em abril, quando as recompensas por bloco cairão de 6,25 BTC para 3,125 BTC.